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UnoAmérica objeta o ingresso da Venezuela ao MERCOSUL

4 noviembre 2009

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El sueño de Chávez de entrar al Mercosur podría hacerse realidad

El sueño de Chávez de entrar al Mercosur podría hacerse realidad

São Paulo, 3 de novembro – A União de Organizações Democráticas da América, UnoAmérica, tornou pública uma carta enviada ao Senado do Brasil, onde solicita ao Plenário rechaçar o ingresso da Venezuela ao MERCOSUL, porque o regime de Chávez viola flagrantemente a “cláusula democrática” desse bloco aduaneiro e porque o processo de decisão poderia estar viciado.


A carta – publicada no dia 02 pelo Diário do Comércio – foi escrita por Marcelo Cypriano Motta, delegado de UnoAmérica no estado de São Paulo, e pede ao Senado a não se deixar influenciar pelos argumentos do Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, “por ser um homem acossado pelo regime ditatorial de Chávez, razão pela qual seus critérios não são críveis nesta delicada situação”.


Para fundamentar sua carta, Cypriano Motta utiliza uma análise escrita pela jornalista brasileira Graça Salgueiro, que denunciou que o testemunho de Ledezma poderia ter sido o resultado de uma chantagem, “um pagamento de resgate, para que o governo venezuelano libertasse os onze funcionários da Prefeitura injustamente encarcerados”.


Cypriano Motta considera que a sessão havida na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado (CRE), onde Ledezma participou, “poderia ter viciado todo o processo de adesão da Venezuela ao MERCOSUL, porque houve uma possível intervenção ilícita de Chávez no transcurso da decisão”.


Em 13 de outubro passado, UnoAmérica já havia advertido o Senado do Brasil por meio de uma carta, também publicada no Diário do Comércio, alertando que Ledezma estava atuando sob pressão. “Não duvidamos das boas intenções de Ledezma, porém não se pode prejudicar os altos interesses nacionais baseando-se em seu ponto de vista, porque se trata de um homem seriamente pressionado e ameaçado… merece toda a nossa solidariedade, porém nem por isso podemos confiar em seu critério”, dizia a carta.


Desde que se propôs pela primeira vez o ingresso da Venezuela ao MERCOSUL, UnoAmérica se opôs porque, do lado brasileiro abriria a porta a um regime vinculado ao narco-terrorismo colombiano, ao fundamentalismo islâmico e ao castro-comunismo cubano, o que poria em risco a segurança e a estabilidade de toda a região. E do lado venezuelano, significaria premiar um governo que fecha meios de comunicação, persegue a dissidência e destrói as instituições democráticas quando o que se requer é, justamente, que seja condenado.


Resulta uma contradição, por exemplo, que se tenha expulsado Honduras injustamente da OEA, enquanto que à http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?id=29720&utm_source=Fuerza+Solidaria&utm_campaign=4218e53d83-1A_objeta_el_ingreso_Venezuela_MERCOSUR_20091104&utm_medium=email Venezuela se lhe permita o acesso ao MERCOSUL.


Tradução: Graça Salgueiro